segunda-feira, 29 de outubro de 2012

le quattro stagioni dell'amore.

I
Levei, Olhei, Senti, Sorri, Levantei, Falei, Conheci, Felicitei

II
Conversei, Partilhei, Adorei, Recebi, Gargalhei

III
Acompanhei, Amei, Beijei, Vivi

IV
Lembrei, Chorei, Relembrei, Exaltei, Acabei, Morri


Amore appena terminata quando il resto è stato avviato
finito

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ultramar.

E nas chamas do purgatório arderás porque lá pertences
O venenoso e eterno poder da tua flecha
O crepitar da madeira
O brotar

Brota de mim, brota
Sairás por onde entraste, mas nunca mais voltarás a entrar
Roubaste tudo o que é meu para mais tarde mo tirares
De vez.
Mas não
Não sou são.




segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Maldição.

Sai do meu corpo.
Demónio sedento de carnes palpitantes.
Sedento de ódio.
Sedento de amor.

Oh amor, 
O pecado da alma que nos consome
A tortura que nos parte e quebra
A felicidade que nos renasce

Oh amor, conjurar-te-ei quando o meu coração para ti estiver pronto.
Nunca.

sábado, 20 de outubro de 2012

Ambiguidade.

A perdição está onde nós a colocamos.
Nós criamos o nosso próprio sofrimento.
Criaturas sociais.
Sociais para o bem e para o mal.

A literatura diz-nos o que queremos ouvir.
A arte alimenta-nos da nossa própria mente.

O mundo não é um, o mundo é todo
Somos apenas todos, dentro um.
Ou muitos dentro de um todo?

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sussurro.

O tartamudear de uma geração
O sussurro de outra
O efeito na próxima
E o fim na última.

Um ciclo sem retorno
Uma linha infinita.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Homeostasia.

Num estado de apatia com o mundo,
Regulas as frases soltas do teu discurso cansado
No entanto, cais
Desfaleces,
Sem forças padeces

Um corpo inerte não tem força
Ou terá.