terça-feira, 18 de setembro de 2012

Durabilidade.

O meu ser cansado resume-se a uma simples existência.
Tal como tudo morre, 
Quero a minha chance.

A chance de partir.
A chance de mudar.

Quero fugir,
Mas não posso.
É demasiado.
O que me prende afasta-me.

Vamos apenas ultrapassando, mas não vivendo.
Isso é para os fortes.
Somos fracos.
Morte.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Coveiro.

Nossa salvação,
um buraco no chão

Mil bichos à espera,
uma morte iminente.

Um alguém impaciente,
espera por ocupação, 
recebe uma chamada,
prepara o caixão.

Desenterrando memórias,
lembranças e gentes,
esquece-se do futuro,
e morre.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Auto-Controlo.

Ridículo.
O controlo pelo nosso meio não impõe controlo em nós próprios.

Máquinas controladas pelo mero acaso do destino.
Oleadas no grande mar do desespero.

Não somos o meio, somos o redor.
O que nos rodeia controla-nos.
O meio domina.

Queria tanto parar aqui
PÁRA
PÁRA

A bipolaridade da vontade traduz-se na promiscuidade da mente.
Do que o corpo pede.
Mas a mente rejeita.